sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Pegue a pipoca e apague as luzes!


Para aqueles que gostam de curtir o escurinho do cinema em meio a gritos e sustos, a dica é o longa "Luzes do Além" (White Noise 2: The Light), continuação do filme "Vozes do Além" (2005) que traz de volta às telas, o que se esconde por trás das ondas sonoras de aparelhos eletrônicos, luzes inesplicáveis e o mundo dos mortos. O filme segue o ritmo do suspense, levado pelo terror e mistério que envolve questões mediúnicas e experiêcias de quase-morte.

A história, no entanto, não dá continuidade as comunicações através ondas de rádio com o outro lado, como acontecera no filme anterior. É um contexto novo, quanto à isso. Vida traquila, família feliz. Assim é a vida de Abe Dale (Nathan Fillion, Seres Rastejantes, 2006). Até que um dia, um cara desconhecido assassina brutalmente seu filho e esposa. Sem mais motivos aparentes para seguir em frente, Abe tenta suícidio, mas após ver a tal luz branca e ouvir o "volte para nós", ele sobrevive. A partir daí é que a história inicia o clima de tensão, onde o personagem passa a ser um trasmissor ambulante de vozes do além e visionário de almas penadas. Daí vem o dom - que, na verdade me deixou realmente com dúvidas de que aquilo era realmente um dom - onde, ele passa a prever acontecimentos e decide interferir nas mortes que estavam destinadas a acontecer, salvando as vítimas.

Como se já não bastasse os fantasmas, a incoporporação da besta também entra na história, para justificar as consequências de se interferir assim no destino e, principalmente, impedir a morte de realizar seu trabalho. Os eventos acontecem com rapidez, prendem o espectador ávido pelas reações desencandeadas pelo enredo.

"Luzes do Além" trabalha com o imprevisível. A trilha dá o tom de que vem um susto por aí, mas você não consegue identificar qual será ele ou de onde vai partir. Algo que dá até lugar para a própria reviralvolta em que se encontra a trama, onde salvar pessoas, pode ser uma coisa perigosa, afinal, para cada ação, há uma reação. Algo do tipo: de boas intenções, o inferno está cheio...

O longa consegue ser um filme de suspense que mistura terror, com um certo drama, mas que não cai naquela fórmula de um maluco assassino que persegue adolescentes metidos, ou numa alma de outro mundo que pertuba pobres mortais... A idéia e concepção da película é bem legal nesse sentido, já que toma como pano de fundo a experiência da quase-morte. Vale a pena conferir... Ah, não se preocupe - são só alguns sustinhos - dá pra dormir de luz apagada à noite...

Onde assistir:

UCI Shopping Aeroclube - Sala 10 ( 158 lugares)
16:30; 18:40; 20:50; 23:00
Multiplex Iguatemi - Sala 1 ( 104 lugares)
19:05; 21:10; 23:15
Cinemark - Cinemark 6 ( 235 lugares)
18:10; 20:20; 22:30

quarta-feira, 18 de julho de 2007

À moda da casa


Depois da última produção independente em "A família do futuro", a Disney mais uma vez, em parceria com a Pixar traz aos cinemas um longa animado cheio de magia, boas histórias e lições de moral. O filme "Ratatouille" encanta, diverte e entretêem platéias de todas as idades, algo que já é comum às últimas produções de desenho animado que vem sendo feitas por aí.

Junte numa mesma panela um ratinho que quer ser cozinheiro, um desajeitado jovem francês que não consegue fazer nada, a não ser, se meter em confusão, mais a consciência de um grande e famoso chefe de cozinha que acredita que todos podem conzinhar. Como toda obra da Disney que se preze, não podem faltar os vilões: um árduo e prepotente crítico gastronômico e um chefe de cozinha egoísta e invejoso, que quer a todo custo ficar com o restaurante. Pegue todos os personagens e acrescente-os a bela paisagem francesa, seu clima de romance, doses de gastronomia, muita comédia e uma pitada de emoção ao prato principal da casa - a crença naquilo que você quer ser.

A qualidade técnica da animação (como sempre) se supera a cada novo trabalho dessa parceria. O realismo dos movimentos é demais, onde até os pêlos dos ratos ganham essa sensação de real. A comida então... É de dar água na boca, mesmo sabendo que é tudo de mentirinha... Pura computação gráfica servida à mesa. O trival, mas que busca sempre uma melhora no seu tempero. E por falar em tempero, o longa se veste de boas intenções quando o assunto é contar histórias. Lições de amizade, família, amor e o lema de que "todos podem cozinhar" dá o tom do recheio da história, que fica por conta do pequeno chef Remy e seu desajeitado amigo humano Linguini.
História, em que até mesmo os vilões, no fim das contas ficam bonzinhos antes de subirem os creditos finais, ou terminam de forma cômica, se rendendo a bondade transmitida pela no contexto. Pois é... Há vilões, mas nada parecido com a abruxa malvada da Branca de Neve, que quer matá-la a qualquer custo. Vilânia, sem tanta maldade... A Disney deu uma moderada nesse sentido.

Um filme gostoso de assistir. Com pipoca então... Hum... Ficará melhor ainda. Uma boa opção no cardápio dos últimos blockbusters de animação que chegam ao cinemas, Monsiuer. Bon appétit!


Onde assistir:

sábado, 9 de junho de 2007

Atenção marujos!



As aventuras do Capitão Jack Sparrow e sua tripulação, desembarcam mais uma vez no escurinho do cinema a bordo do Pérola Negra até o fim do mundo. Terceiro filme da série, "Piratas do Caribe - No fim do Mundo" reune numa mesma onda diversão, aventura e muita, mas, muita confusão.

Só mesmo o Capitão mais mentiroso, cômico e cheio de truques, Jack Sparrow (Johnny Depp) para levar no mesmo barco até o fim do mundo, o Capitão Barbossa (Geoffrey Rush) e seu espertissimo macaquinho de pirata, o casalzinho Will Turner (Orlando Bloom) e Elisabeth Swan (Keira Knightley), a deusa Calipso (calma, não é a Joelma...) disfarçada de oráculo, mais um bando de marinheiros bobos, loucos e fieis a quem comanda o leme. A missão de regate do próprio Sparrow, que foi mandando pro fim do mundo no último filme pelo cara de polvo Davy Jones (Bill Nighy) é o que, aparentemente, motiva essa união. E aí, você acha que o barco afunda? Claro que não... nem mesmo na China, diante dos piratas de Cingapura, que só fazem aumentar ainda mais a confu..., ops, digo, tripulação.

Mas, não pensem vocês, que foi o amor e a devoção ao nosso querido Jack, que levou tanto pirata ao fim do mundo. Na verdade, se Jack não for tirado de lá, a permanência dos piratas nessas águas pode virar espuma, já que ele é um dos nove lordes piratas da corte, que precisam ser reunidos para combater a Companhia das Indias Orientais, liderada pelo lorde Cuttler Beckett (Tom Hollander). E é aí que entra o anti-herói, que transita entre o egoísmo e a fidelidade pirata.

O diretor Gregor Verbinski repete na série a mesma façanha que transformou o filme em sucesso de bilheteria em todas os lugares onde aportou. A canoa não vira neste terceiro episódio, mostrando que a aventura ainda tem fôlego para mais viagens e não deixa o espectador na mão. A diversão é garantida, vale mesmo a pipoca. Em alguns momentos ele pode parecer ir em direção a uma maré mais mansa, mas aí sempre chega um maremoto que levanta a película e segue o rumo. Não fique por aí, vagando pelos sete mares... Girar o leme da embarcação e alçar velas até o cinema, marujo! Pode parecer meio suspeito confiar no capitão Jack Sparrow, como todos já sabem, mas nessa que vos fala, já é outra coisa...

Onde Assistir:

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Olha o susto!!!!

Atençãooooo cinéfolos...! a notícia n é das melhores, mas... O Café com Drops tá aqui pra passar a informação. A partir dessa sexta-feira as salas de cinema do Aeroclube e do Multiplex vão passar por um reajuste no valor de seus ingressos, pode? Mas alegria de pobre dura pouco msm... É só aumentar o salário minimo q todo mundo resolve encarecer ( o q já não é tão barato assim, diga-se de pasagem) alguma coisa também... A variação dos preços agora é de acordo com a faixa de horários. Se liga na bomba... e... segura:

UCI Aeroclube
(Av. Otávio Mangabeira, 6000 - Boca do Rio - Salvador - BA. Tel: (71) 3535-3030)
Segundas e terças: r$ 15,00 (até as 17 horas); r$ 17,00 (para as sessões após esse horário)
Quarta-feira: r$ 12,00
Quinta-feira: r$ 15,00 (até as 17 horas); r$ 16,00 (para sessões após esse horário)
Sextas, sábados, domingos e feriados: r$ 15,00 (até as 17 horas); r$ 17,00 (para as sessões após esse horário)

Multiplex Iguatemi
(Av. Tancredo Neves, 148 - 3º pav (Shopping Iguatemi) - Pituba. Telefone: (071) 3450-6636)

Segundas e terças: r$ 15,00
Quarta-feira: r$ 12,00
Quinta-feira: r$ 15,00
Sextas, sábados, domingos e feriados: r$ 15,00 (até as 17 horas); r$ 17,00 (para as sessões após esse horário)

terça-feira, 24 de abril de 2007

Motoqueiros domésticos


A sensação de liberdade, o vento batendo na cara, as jaquetas de couro, o ronco do motor em duas rodas e... a crise de meia-idade com muito bom-humor. Tá afim? Suba então na garupa e vá até os cinemas curtir o longa "Motoqueiros Selvagens" (Wild Dogs). A parada é cômica, baby...

Dirigido por Walt Becker (O dono da festa, 2002), a comédia traz ainda protagonizando a gangue mansinha, os atores Tim Allen (Soltando os cachorros, 2006), Jonh Travolta (Be Cool, o outro nome do jogo, 2005), Martin Lawrence (Vovozona 2, 2006), e Willian H. Marcy (Obrigado por fumar, 2006), além de nomes conhecidos como Marisa Tomei (Baila Comigo, 2005), Peter Fonda (Motoqueiro Fantasma, 2007) e Ray Liotta (A última aposta, 2006).


O longa não fala de mitos da arte de conduzir uma motocicleta ou de filosofias de estrada. Mas, com certeza, rir será inevitável diante das situações atrapalhadas desses motoqueiros que de selvagens, só tem mesmo a pose de machões, durões bons de briga, que tentam ostentar, infelizmente, sem sucesso... Não intimidam nem um pouquinho assim, ó... A história começa com um grupo de amigos que não conseguem dizer asta la vista à glória dos tempos de muito antigamente, que persiste na motoca e nos encontros que realizam em bares decadentes de motoqueiros, a fim de conservar a velha irmandade.


Irmandade esta, formada por Doug (Allen), um dentista que sofre por não ser considerado um médico; o empresário Wood (Travolta), que foi à falência depois do divócio com uma ex-modelo; Boby (Lawrence), um escritor que desentope privadas, já que a inspiração não colabora muito com o ofício e Dudley (Marcy), o nerd analista de sistemas, sem nenhuma pegada para se aproximar das mulheres. Em meio a essas situações os amigos resolvem se jogar na estrada, sem celular, gps, gravata ou coisas do tipo, a fim de sentir mais uma vez a liberdade correndo em suas veias, adultocentes ávidos por aventuras e novas experiências, como toda crise de meia-idade acompanha. Chegando no Novo México, após vários acidentes de percurso, os mocinhos se deparam com uma gang de motoqueiros malvadões de verdade, os "Del Fuegos", liderada por Jack (Liotta) que aterrorizam uma pequena cidade de lá. Daí vocês já podem até imaginar... Muita confusão, baby...


"Motoqueiros Selvagens" é uma comédia leve, sem muitas pretenções, mas que diverte, faz rir como numa sessão matinê ou num filme que você assiste no sofá com a família. Longe de uma comédia pastelão, muito menos das últimas produções holliwoodianas do gênero que caem no besteirol, o filme brinca com questões cotidianas, sem estar fazendo analogias à um grupo de filmes de terror, últimas comédias românticas ou à adolescentes norte-amaricanos. Não é ainda drama, ação, policial ou romance com toques de humor. É simplesmente, comédia pura... Uh uh! Demorou... mas, enfim, uma comédia com história. Oh, yes, baby!


Onde assistir:


segunda-feira, 23 de abril de 2007

O Mágico de Oz



Um dos grandes clássicos da literatura infantil que brilhou nos palcos da Broadway ganha agora uma versão brasileira. O espetáculo Mágico de Oz desembarca em Salvador com mais de 200 profissionais, mais toneladas de cenários e equipamentos, muita pirotecnia e efeitos visuais deslumbrantes.


A obra de L. Frank Baum conta a história de uma menina chamada Doroty e seu cãozinho Totó, que são levados por um terrível ciclone até a Terra de Oz. Lá a garotinha e seu bichinho se juntam ao Espantalho sem cérebro, ao Lenhador de Lata e ao Leão Covarde e parte em busca de seus mais profundos desejos, em uma aventura cheia de magia.Os fogos, efeitos de luz, sons e cores encantam a platéia, que chega a sentir na pele os ventos do ciclone que leva Dorothy para Oz.


Os diálogos e a trilha sonora original da peça foram adaptados pelo músico Cláudio Botelho, com cuidados especiais com a dicção e com o trabalho de palco.Depois de Salvador a turnê do espetáculo passa pelas cidades de Goiânia, Brasília, Uberaba, Uberlândia, Juiz de Fora, Florianópolis e Curitiba.
Com certeza o espetáculo é um clássico que resiste ao tempo. Toda essa mega produção promete transportar a criançada para um mundo além do real, e por que não dizer um mundo Mágico. No entanto, é triste pensar que esse tipo de espetáculo não está acessível a boa parte dos baininhos e baininhas. Vejamos logo abaixo o motivo:

Local: Teatro Castro Alves
Preço(s): quarta e sexta: R$ 60,00 (filas A a Z8) e R$ 50,00 (filas Z9 a Z11); sábado e domingo: R$ 80,00 (filas A a Z8) e R$ 70,00 (filas Z9 a Z11). Acompanhante do menor tem 50% de desconto.
Data(s): 25 a 29 de abril.
Horário(s): quarta a sexta, 20h; sábado, 15h, 17h30 e 20h; domingo, 10h, 16h e 19h.
Observações: Classificação livre. Menores de 12 anos deverão estar acompanhados de seus responsáveis.

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Santaaaaaa Tartarugaaaaa!


Diretamente dos esgotos e bueiros nova-iorquinos, as Tartarugas Ninja saíram de seu esconderijo mais uma vez, onze anos depois. Como toda saga heroíca que acaba numa trilogia, principalmente no que diz respeito a trasposição dos HQs para as telonas, Leonardo, Rafael, Donatello e Michelangelo estão de volta, em "As Tartarugas Ninja - o retorno", para a alegria dos saudosistas animados e afim de conquistar novas gerações de público.

Quem viveu boa parte da infância no inicio dos anos noventa, acompanhando as aventuras das tartarugas mais descoladas das manhãs da Globo, sabe muito bem do que eu estou falando. A história criada pelos desenhistas de quadrinhos Peter Laird e Kevin Eastman logo invadiu a tv, e, em 1990 chegou aos cinemas com "As Tartarugas Ninja", seguido pela "As Tartarugas Ninja II - O segredo do ooze" (1991) e "As Tartarugas Ninja III" (1993).

Na nova aventura, as tartarugas estão separadas, já que Leonardo foi mandando por Mestre Splinter à uma missão bem no meio da América Central, a fim de torná-lo cada vez mais, um líder melhor. Seus irmãos se viram como podem: Michelangelo agora é animador de festas infantis, enquanto Donatello se joga no ramo do telemarketing. Rafael, dorme o dia todo e à noite tenta reviver os momentos de glória das tartarugas através do disfarce justiceiro de "Vigilante da Noite". Paralelo à isso, um rico empresário interessado em esculturas mitológicas, movido por uma maldição antiga, que o aprisiona a milhares de anos, mais treze bestas, um clã de samurais e quatro generais de pedra, garantem que os Tartarugas Ninja se unam novamente e voltem a rotina de combate ao crime, saindo do bueiro e detonando os inimigos com sua arte ninja.

Sempre com muita pizza, ação, bom-humor e lições de companheirismo e valorização da família, a história pode parecer apenas mais uma das aventuras das TMNT, mas no retorno, não foram só as tartarugas que sofreram mutações, ao se tornarem bonecos de animação digital no novo movie. Até mesmo algumas figurinhas clássicas e já conhecidas do desenho passaram por mudanças. Personagens conhecidos pela galera que já curtiu o quarteto, como a reportér do canal 6, April O'Nell, que já foi assistente de cientista nos quadrinhos e repórter do Canal 3 nos filmes, agora passa a ser uma arqueóloga em busca de antiguidades. De mocinha defendida pelas turtles, April ultimamente, está manjando muito de artes marciais. Chega de "Socorro rapazes"... Ela se vira sozinha. Então, não brinque com a menina.

O filme é legal e cheio de sacadas morais, principalmente no que diz respeito a relação entre Rafael e Leonardo. Pena, que falta um ritmo, um som que identifique os Tartarugas, balace os cascos, algo que a trilha deixa a desejar, mas que no entanto sempre foi uma marca do seriado e até mesmo dos filmes que antecem este. Afinal, quem não lembra das Tartarugas arrasando numa festa e lutando ao mesmo tempo, enquanto o público gritava eletricamente: "vão ninjas, vão ninjas vão..."? É... tem que rolar um sonzinho para movimentar a película e a moçada. Outra mudança: as tartarugas parecem estar mais sérias, algo que se percebe, por exemplo, no fato de Michelangelo carregar praticamente sozinho o núcleo cômico do filme. Vai ver, que assim como as crianças e adolescentes que assistiam aos desenhos, elas também cresceram um pouquinho.

O longa diverte, prende a atenção pela qualidade técnica e gráfica, no entanto, não vá ao cinema esperando um retorno triunfal das tartarugas. A volta do Destruidor e do Krang (aquele extra-terrestre mesmo com cara de chiclete) ainda não foi dessa vez, algo que particularmente, ia cair muito bem, afinal, vilão que é vilão nunca morre de verdade... Vira e mexe ele reaparece com aquela velha vontade de dominar o mundo. E se os capangas Beebop e Rocksteady vinhessem juntos então... Ia ser uma beleza! Para quem teve infância é sempre bom rever aqueles que foram alguns dos heróis que a gente mais curtia. Nostalgia à parte, vale a pena conferir as tartarugas de novo no cinema apesar das mudanças. Pelo ou menos, elas continuam mutantes e ninjas...
Onde assistir (cópias dubladas):
UCI Shopping Aeroclube - Sala 2
14:00; 16:00; 18:00
Multiplex Iguatemi - Sala 8
13:15; 15:15; 17: 15
Shopping Barra - Barra 2
13:00; 14:55; 16:50