terça-feira, 10 de abril de 2007

Boas idéias, muita imaginação e um pouco de ciência


Vamos lá... Pegue um garotinho inteligente, incompreendido, porém com um coração deste tamanho, que está sempre à procura de alguma coisa. Misture a um vilão bobão, fã do meu querido poney, que acha que faz o mal, mas na verdade, se fazer rir é uma malvadeza, certamente, ele precisa rever seus conceitos. Daí em diante junte um carinha que se acha o tal e só se mete em confusão. Some ainda, à uma família pra lá de diferente, porém... Sempre família. O resultado de tudo isso, à moda Disney é "A Família do Futuro" (Meet the Robinsons), animação dirigida por Steve Anderson, que mostra que mesmo sem a parceria com os Estúdios da Pixar, iniciada com "Toy Story"(1995) e freada em "Carros"(2006), a Walt Disney vai muito bem, obrigado.


Era uma vez, um menino ófão de 12 anos, que ninguém queria adotar, justamente pela fetilidade científica de suas idéias, como todo prótotipo de Einstein que se preze. Louis, sempre tinha em mente a criação de invenções que melhorassem a vida das pessoas, até mesmo para coisas cotidianas, como passar geléia e pasta de amendoim nas torradas, sem que fosse preciso sujar as mãos.

Num futuro não muito distante, uma máquina do tempo é roubada pelo Bandido do Chapéu de Coco, que o traz até os dias de hoje para estragar a Feira de Ciências e roubar a mais importante invenção de Louis, uma espécie de máquina que relembra os fatos marcantes de nossa vida, algo que ele tinha feito para que pudesse lembrar de sua mãe e poder encontrá-la. Explosões à parte como é suscepitível à toda experiência científica, eis que surge Wilbur, o garoto do futuro disposto a recuperar a máquina do tempo, uma invenção de seu pai, que por descuido do garoto pós-moderninho foi parar nas mãos erradas.

Ufa! no meio disso tudo, Louis acaba sendo levado para o futuro e se depara com um robô que fala demais, um tiranossauro Rex (é no futuro, mesmo... foi parar lá num acidente temporal... ele disse ao chefe que não era uma boa idéia, mas...), um chapéu auto-suficiente que quer dominar o mundo, um vovô que nunca sabe onde deixou a dentadura, sapos cantores, bem vestidos e charmosos, além de um tio entregador de pizzas que é o verdadeiro super-herói. Tudo é possível por lá. Muita aventura num único filme, em que a história só disputa mesmo sua atenção com o saco de pipoca.

Falar da qualidade da animação, pode parecer meio clichê, já que a Walt Disney a cada nova produção mostra porque o mundo de encanto e magia, que fez a cabeça de gerações e mais gerações (inclusive a minha), ainda continua caindo no gosto da garotada. O longa é pura animação mesmo, fazendo jus a sua condição técnica. Por falar no público infantil, não é de hoje que as animações são pensadas não somente para os pequenos, mas também para aquela figura que os acompanham até os cinemas. Diga-se de passagem, que é justamente para essas pessoas, que se volta a mensagem do filme.

Virtudes como valorizar a família, as promessas, a amizade e o bem-estar de todos, em busca de um futuro melhor, se vestem de desenho animado, para mostrar da maneira mais simples, que o mundo precisa é de muita imaginação, um pouco de ciência e uma dose significativa de persistência, afinal, é preciso seguir em frente. Não basta ter o domínio da tecnologia, sem que essa seja usada o para o bem. Você lembra do menino criativo e inteligente? Pois é... Foi ele mesmo, que com suas idéias e tentativas deram origem mais tarde, ao futuro que estamos falando, onde o que vale de verdade é usar a caixola por um mundo melhor.

Onde assistir:


UCI Shopping Aeroclube - Sala 7
14:10; 16:20; 18:30; 20:40

Center Lapa - Lapa 2
12:00; 14:05; 16:10; 18:15; 20:20

Multiplex Iguatemi - Sala 4
14:35; 16:40; 18:45; 20:50

2 comentários:

Yara Vasku disse...

Estou louca para ver. Meus amigos que já viram disseram que a melhor animação de todas.

Priscila Natividade disse...

Oi Yara! é mttt massa msm.. Vc vai gostar... como eu falei no texto, a lição é mt bacana... Bjãoooo